Barragens- Segunda Parte (Construção)
Entre as mais diversas obras da engenharia que influenciaram diretamente no desenvolvimento humano, a construção de barragens, sem sombra de dúvidas, impulsionou a evolução das civilizações, sendo ela responsável pela estocagem de grandes volumes de água, ajudando setores como o abastecimento de água à residências, agricultura, indústria e a produção de elétrica. Explicaremos aqui as principais etapas de construção de uma barragem:
Segundo dados do blog da engenharia, a construção de uma barragem pode ser dividida nas seguintes etapas:
A etapa 1 é dada pela seguinte série de estudos: o estudo de solo; estudo logístico (de viabilidades); e o principal estudo, o hidrológico, pois através dessa análise descobre-se a possibilidade ou não da construção da barragem em meio aquele ambiente.
Na segunda fase, será definido “Bacia Hidráulica” que tem sua definição criteriosamente mais técnica, sendo: área referente ao espelho d’água na cota de sangria (máxima).
Uma vez compreendida essa fase, a e próxima etapa será a análise do Solo. Tendo em vista que as características físicas e químicas do terreno em questão são de suma importância para criação de uma barragem. A boa análise do solo em que a barragem se situará é imprescindível, pois nele será aplicado grande peso, força e outros agentes naturais.
Vale ressaltar que a construção de uma barragem não é um processo fácil, sendo necessário planejamento, maquinário, mão de obra e acessibilidade, caso isso não exista a construção será muito mais difícil, cara e complexa. Dessa forma, outro ponto importante à se ressaltar é o estudo logístico.
A fase principal é o estudo da hidrologia, pois sem a ela não há projeto e por meio dela é tido a viabilidade da construção. É necessário, a princípio, se obter dados das vazões dos últimos 30 anos. Por quê? Isso não torna tendencioso o projeto. Por exemplo, se pegarmos apenas quinze anos, teremos disparidades do tipo, entre os anos de 2001 e 2005 choveu muito (altos índices pluviométricos na região da Bacia X estudada). Porém, nos anos que se seguiram, 2006 à 2010 e 2011 à 2016, as chuvas variaram muito para menos, não tendo vazão e não gerando volume suficiente para abastecer uma cidade Y com Z habitantes. Por isso, é necessário ter no mínimo vazões dos últimos 30 anos para evitar erros e consequentemente perdas em todos os aspectos.
Após realizada todas as formas de estudo, verificações de viabilidade técnica, econômica e ambiental, cabe então aos futuros gestores manter sempre a barragem consistente e segura, realizando obras se necessário para enfim poder fazer da barragem uma ferramenta em prol da sociedade.
REFERÊNCIAS: Sistema Curema Mãe D’água (PB) – DNOCS e Açude Castanhão (CE). Disponível em: <http://blogdaengenharia.com/bde-explica-projeto-de-barragens/>