top of page

Diretrizes para a construção de uma Casa de Máquinas


CASA DE MÁQUINAS

O local para sua construção deverá ser convenientemente escolhido baseando-se em fatores econômicos e de segurança, permitindo a necessária concordância da tubulação com a turbina.

Deverá ser construída em tijolos maciços de primeira qualidade (ou tijolos furados), estrutura em concreto armado e o piso localizado numa cota com elevação, que permita manter todo o equipamento elétrico livre do perigo de possíveis enchentes.

Ao redor da casa, prever a construção de um passeio de proteção com canaleta, para desvio das águas pluviais.

A área de construção da Casa de Máquinas deverá ser suficiente para abrigar todos os equipamentos hidráulico e elétrico, tais como: turbina, regulador automático de velocidade, gerador-excitatriz, quadro de comando, instalação elétrica de baixa tensão, inclusive o transformador elevador com a devida proteção, através de uma grade de ferro.

As obras de terraplanagem, escavações e aterros, inclusive urbanização e acesso fazem parte da fase de construção como também, os muros de arrimo e sistema de drenagem. O cálculo da estrutura em concreto, principalmente do piso, deverá ser feito na fase de construção, após adquiridas as máquinas e conhecidas definitivamente, as suas dimensões e cargas normais e eventuais.

Na Casa de Máquinas deve-se prever, também, uma escavação em profundidade conveniente para a colocação do tubo de sucção e o preparo do canal de fuga (deságue).

QUADRO DE COMANDO


Deverá ser construído para montagem livre, com chapa frontal de aço e com os seguintes aparelhos:

  • 3 Amperímetros para a medição da corrente do gerador, próprios para a ligação a transformadores de corrente e com escalas de 0 -_/5 A;

  • 3 Transformadores de corrente de relação _/5 A e tensão de serviço de 700 V;

  • 1 Voltímetro para a medição de voltagem do gerador, ligação direta com escala de 0 -_ Volts;

  • 1 Comutador para o voltímetro acima, com posição de 0 a 3 de medição;

  • 1 Voltímetro sistema de bobina móvel para a medição da voltagem excitadora com escala de 0 -_ Volts;

  • 1 Frequencímetro para operar em 60 ciclos, 220 volts e _ A ;

  • 1 Amperímetros sistema de bobina móvel para a medição da corrente da excitatriz com escala de 0 - _ A;

  • 1 Chave automática, trifásica, corrente nominal adequada para o caso, tensão de serviço até _ Volts, equipado com relais de curto circuito e relais de máxima, retardado e reguláveis em cada fase, inclusive alavanca para ligação;

  • 1 Regulador automático de tensão (reostato) próprio para acionamento manual e automático com vários pontos de regulação, equipado com volante de mão para o acionamento;

  • 1 Medidor de potência ativa (Kwattímetro) com elemento eletrodinâmico de medição;

  • 1 Lâmpada de sinalização;

  • 1 Botão de emergência para desligar, instantaneamente, o gerador em caso de perigo;4

Conhecidas as características do gerador, principalmente sua potência e tensão de saída, a firma fabricante de QUADROS DE COMANDO deverá fornecer uma unidade com os respectivos aparelhos de medição e os sistemas de proteção e comando, conforme relacionados acima.


Referências: MALTA DE SÁ, C. Micro, Mini e PCHs: Pequenas Centrais Hidrelétricas. Terceira edição. Goiânia: Cléber Malta de Sá, 2012. 186 p.

bottom of page