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Palestra da Dra. Adriana Schalkwijk Ribeiro



Nesta quinta-feira (09/06/16), no auditório do CERIN, nós, alunos de Engenharia Elétrica, recebemos a ilustre visita da Dra. Adriana Schalkwijk Ribeiro, esposa de nosso mestre Prof. Paulo Ribeiro, a qual ministrou uma palestra a respeito de toxicologia e engenharia. Dra. Adriana é formada em Medicina pela Universidade de Pernambuco, Mestrado em Saúde Pública pela Florida A&M University na área de Epidemiologia e Toxicologia, cursos de doutoramento e pesquisa em Fisiologia e Farmacologia.

Em seu discurso, houve um pronunciamento dizendo respeito às tecnologias e como o obsoleto pode se tornar nocivo às nossas vidas. Começando por sua graduação, Dra. Adriana nos mostrou, brevemente, o foco e a exclusividade de cada fase de sua carreira. Ela já esteve em inúmeros países, tais como Estados Unidos, México e Holanda, onde passou por diversas experiências e, amigavelmente, nos contou, hoje, um pouco sobre elas.

Muito dinâmica e de maneira bem simples, ela foi capaz de nos despertar um pensamento reflexivo: até onde as nossas necessidades de busca pela tecnologia são saudáveis ao planeta e a nós mesmos? É realmente necessária toda essa ambição que vemos nas pessoas pela busca do novo, surpreendente e moderno? Até que ponto chega a nossa ganância?

Inúmeras doenças e problemas ecológicos surgem com acúmulo e descarte inadequado de lixo. Quem são os responsáveis por isso? Fabricantes? Nós? Ou o grupo todo? Fato este, foi muito comentado durante a palestra. Em determinado momento, discutiu-se a preocupação que deveríamos dar a tudo o que se produz (desde o berço até o túmulo), ou seja, desde a criação até o descarte. Vimos exemplos de focos de lixo nocivos na Flórida e suas consequências, tão como problemas que geram até casos de câncer, como por exemplo a tragédia em Goiânia, em 1987, devido ao mau descarte de material radioativo (Césio).

Fomos capazes de concluir, portanto, que nem sempre, o que não é impecavelmente novo, tornou-se, por conseguinte, obsoleto. Em sua fala, Dra. Adriana nos aconselha, como futuros engenheiros, a pensar no futuro, na saúde e no planeta, não deixando a profissão de lado, mas buscando agir, sempre, conscientemente em prol de nossa sociedade.

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